quarta-feira, 28 de julho de 2010

Outro Deus que naceu em mim..leiam vale a pena!!

Graca e paz a todos,

Chegou a minha vez de dizer que “Deus morreu, vocês mataram Deus”. Sei dos riscos. Dizem que gato escaldado tem medo de água fria. Mas alguns gatos não se dão por vencidos. Aliás, dizem também que gatos têm sete vidas. Que seja.

Tudo bem, posso atenuar um pouco, respeitando as pessoas que me querem bem e temem por mim. Temem que eu me comprometa em lutas. Temem as retaliações que possa sofrer. E, na verdade, temem que eu perca o juízo e a fé. Nesse caso, dou um passo atrás e digo que um deus morreu em mim. E nasceu outro, que me seduziu com amor eterno. Por Ele me apaixonei.
O deus que morreu foi exaltado na sub-cultura da religiosidade evangélica. Basicamente, era um deus que (1) vivia de plantão para me poupar de qualquer tragédia, evitar meus sofrimentos, e abreviar as situações que me trariam qualquer desconforto; (2) prometia satisfazer não apenas minhas necessidades, mas também meus desejos; (3) estava comprometido a me favorecer em todas as minhas demandas contra os pagãos; (4) compensava minhas irresponsabilidades e ignorâncias em troca de minha fé; (5) manipulava todas as circunstâncias da minha vida como um tapeceiro que corta fios e dá nós no emaranhado do avesso do tapete, para revelar a bela paisagem ao final do processo, capaz de encantar todos aqueles que olham pelo lado certo. Enfim, morreu em mim aquele deus parecido com a figura idealizada de um super-pai, que levou homens como Freud, Nietzsche e Sartre a desdenharem da religião e outros mais.
Esse deus morreu em mim porque se demonstrou falso. Isto é, ou não existia de fato, ou estava descrito de maneira equivocada, pois não precisamos ser muito sagazes para perceber que (1) o justo sofre, (2) o justo convive com frustrações, (3) os maus prosperam, (4) Deus não faz o que compete aos seres humanos fazer, e (5) não se pode conceber que Deus tenha decidido na eternidade que a missionária fulana de tal seria estuprada numa esquina de São Paulo, para cumprir um propósito, pois nesse caso, o estuprador está isento de responsabilidade.
Não é razoável a crença em um deus que coloca os seus fiéis numa bolha protetora contra toda sorte de dificuldades e possibilidades de dores. A Bíblia Sagrada registra que todos os homens que foram íntimos de Deus e cumpriram tarefas designadas por Ele sofreram, mais até do que muitos que deram as costas para Ele. Isso levou Santa Teresa de Ávila afirmar: “Se o Senhor trata assim os seus amigos, não se admira que tenha tantos inimigos”. Também não faz sentido o relacionamento com Deus motivado pelo interesse de suas bênçãos e galardões, pois isso faz com que Deus deixe de ser um fim em si mesmo e passe a ser um meio de prosperidade, isto é, passa a ser um ídolo a serviço dos fiéis. Igualmente incoerente é acreditar que a fé é suficiente para o êxito, pois ninguém passa no vestibular “pela fé”. Finalmente, não é sensato acreditar que Deus é a causa de tudo quanto acontece no mundo, pois nesse caso Deus estaria por trás de todo ato de maldade, levando o malvado a agir, de modo que ninguém seria culpado pelos seus atos.
Essa coisa de “Deus tem um plano para cada criatura” é incoerente em relação à fé cristã, pois seres criados à imagem e semelhança de Deus não podem ser privados da liberdade. Ou os seres humanos são responsáveis pelos seus destinos, ou não podem ser julgados moralmente.
Esse deus morreu. Mas sua morte fez ecoar uma pergunta no ar: Deus tem um favor especial aos nascidos de novo? Isto é, em relação aos não cristãos, os cristãos são tratados de maneira diferente pelo seu Deus? Minha resposta é sim e não.
Sim, porque por definição aqueles que se relacionam de maneira consciente e voluntária com Deus desfrutam de possibilidades que extrapolam os horizontes de vida daqueles que vivem como se Deus não existisse. A pergunta a respeito do cuidado especial de Deus não se refere a favoritismo ou acepção de pessoas, mas de algo inerente ao relacionamento. Algo como alguém perguntar se uma mãe trata diferente seus filhos em relação a outras crianças. É claro que sim, pois estão sob seus cuidados e sob sua autoridade. Mas, em tese, uma mulher que vive a experiência da maternidade trata todas as crianças com o mesmo senso de justiça e compaixão. E é justamente nesse sentido que Deus não faz qualquer distinção entre os que o reconhecem e os que o rejeitam: Deus faz o sol nascer sobre justos e injustos.
Mas então, qual foi o Deus que nasceu para ocupar o lugar do deus que morreu? Ou se preferir, para tornar a coisa um pouco mais prática, o que posso esperar de Deus?
(1) Sendo cristão, enxergo a vida com outros olhos. Experimentei a chama de arrependimento, mas creio ser uma expansão de consciência .Vivo sob valores, imperativos, prioridades e propósitos diferenciados. Conhecer a Deus me faz andar na luz, na verdade, livre de pesos, culpas e máscaras, com a consciência e as intenções tão puras quanto um ser humano imperfeito as pode ter, e isso já basta para que minha vida dê um salto de qualidade imensurável.
(2) Recebo subsídios de Deus no meu “homem interior”, pois sendo verdade que “tudo posso naquele que me fortalece” aprendo a viver o contentamento em toda e qualquer situação. As promessas de Deus aos seus não dizem respeito ao conforto circunstancial ou à prosperidade aqui e agora, mas afetam a interioridade humana, por exemplo, com paz que excede o entendimento e alegria completa. Mais do que isso, a intimidade com Deus não faz a minha vida mais fácil, mas me faz mais humano, mais maduro, mais capaz de amar com a lucidez que escolhe as coisas mais excelentes, mais capaz de enfrentar com dignidade toda e qualquer situação.
(3) Sou integrado numa comunidade de cristãos que me abençoa na dinâmica da mutualidade. O socorro de Deus para minha vida chega pelas mãos dos meus irmãos. São os meus irmãos que me falam as palavras de Deus, repartem comigo seu pão, andam ao meu lado no vale da sombra da morte. Experimento a presença de Deus na comunhão com os filhos de Deus, vendo Deus na face dos irmãos.
(4) Tenho minha consciência e sensibilidades despertadas para o sofrimento da raça humana e a agonia do cosmos que sofre suas dores, de modo a receber um pouco do amor e da compaixão do coração de Deus em meu próprio coração, e acato a utopia do novo céu e da nova terra não como sonhos irrealizável, mas como promessa que motivas à ação toda vez que sou interpelado pelo Deus que me fala desde o clamor dos oprimidos.
(5) Vivo sob o olhar amoroso, poderoso e justo de Deus, que interfere em minha vida à luz de sua economia eterna, à seu critério, e isso é mistério da graça, isto é, não depende dos méritos dos beneficiados. Descanso no fato de que, apesar de Deus não ser a causa primeira de tudo quanto me acontece, não há qualquer coisa que venha me acontecer que esteja fora do seu conhecimento, controle e cuidado. É suficiente crer que toda vez que Deus opta por deixar a vida correr seu curso normal – e geralmente é isso o que Deus faz – nada pode me separar do seu amor, que está em Cristo Jesus meu Salvador.
Em síntese, morreu o deus que fazia de mim uma criança mimada, que chorava a cada desencontro da vida. Recebi revelação do Deus que me convida a crescer, para que Ele possa me receber como seu cooperador, seu amigo, alguém com quem Ele não tem segredos, e que encontra a felicidade não na vida confortável, mas na vida digna. Com a morte de um deus, morreu também uma espiritualidade. E nasceu outra, marcada pela graça, pela fé e pela resistência.
Que o senhor te abencoe,em Cristo,
Pr.James Marklew Jr(jimmy)

As vontades de Deus!!

Graca e paz a todos,


A vontade de Deus é um dos temas mais controversos da experiência cristã. Os teólogos costumam dizer que Deus tem três tipos de vontades: soberana, moral e específica. A vontade soberana é aquela que se realiza independentemente da concordância ou cooperação humana voluntária. Quando Deus quer agir, ninguém pode impedir: porta que Deus abre ninguém fecha e porta que Deus fecha ninguém abre. Considerando que Deus tem todo poder, isso significa não apenas que Ele pode decidir livremente (direito) como também que pode executar sua decisão (capacidade).
A vontade moral é aquela que reflete o caráter de Deus, em forma de mandamentos ou princípios. Não matar, não roubar, não mentir são bons exemplos. Mas também ser solidário, praticar a misericórdia, promover a justiça, agir com humildade, cultivar relacionamentos íntegros, honrar as promessas e não manipular pessoas também se encaixam na definição.
A vontade específica seria aquela que determina o plano detalhado de Deus para cada circunstância da vida de cada pessoa em particular, como por exemplo, o lugar onde vai estudar, a pessoa com quem vai casar, o emprego e a cidade onde vai morar. Por trás do conceito da vontade específica de Deus está a crença de que tudo o que acontece, desde que não seja um pecado cometido pela própria pessoa, é da vontade de Deus, pois Ele tem um propósito por trás de todas as situações da vida de todas e cada uma das pessoas. Quando alguém fica doente, é preterido para uma promoção ou é demitido do emprego, tem um carro roubado, uma viagem adiada ou uma visita inesperada, tudo foi causado ou permitido por Deus porque Ele quer fazer alguma coisa através daquele evento ou naquela situação específica. Além disso, também há a crença que Deus tem a decisão certa a ser tomada em cada circunstância da vida. A vontade específica, entretanto, mais se parece com a perspectiva pagã do determinismo e do fatalismo, a crença no destino, do que com a abordagem bíblica de um deus que cria seres humanos à sua imagem e semelhança, e portanto livres, e os convoca a que se tornem parceiros na administração da criação e na construção da história. Os cristãos não cremos em destino. Os cristãos acreditamos que Deus tem propósitos para a história humana, mas não tem tudo decidido, como se a humanidade fosse um conjunto de bonecos iludidos, acreditando que são responsáveis por suas histórias, mas na verdade são manipulados pelos dedos de Deus que determinam suas decisões.
É fato que Deus está presente e agindo em todas as situações da vida de todas as pessoas, e que nada acontece sem que Deus permita. Mas isso não significa que Deus é a causa de tudo o que acontece. Permitir é diferente de fazer acontecer. Também é verdade que Deus guia e orienta aqueles que buscam sua sabedoria. Mas isso é diferente de apontar a escolha certa, como se fosse um oráculo. Deus responde orações. Mas não manipula ninguém. Exceto quando livremente decide realizar seus propósitos. Mas aí já não se trata de vontade específica, mas soberana.
que o Senhor te abencoe a cada dia,em Cristo,
Pr.James Marklew Jr(jimmy)

domingo, 21 de março de 2010

EU NAO SUPORTO MAIS!!!!

Por mais impressionante que isso possa parecer, ouvi essa frase repetidas vezes nesses ultimos dias. A primeira vez foi na fila do cinema no  Shopping, ía assistir Avatar (que por sinal, belíssimo filme). A frase foi pronunciada por um senhor de aproximadamente 50 anos de idade em conversa com um amigo. A segunda vez foi  ouvindo uma pessoa em meu trabalho. Foi dita por um jovem de aproximadamente 25 anos. Não sei do que falavam, pois, só me liguei quando ouvi a frase de novo. A terceira vez foi num restaurante onde almocava com minha esposa e filhos, onde estávamos. Foi dita por uma senhora idosa, aparentando ter entre 70 e 80 anos, que estava na mesa ao lado. A última vez foi no shopping. Fora dita por um adolescente, aproximadamente 17 anos, este parecia brigar com a namorada. O interessante é que a frase, similar na boca de pessoas tão distintas, me saltou ao ouvido:EU NÃO SUPORTO MAIS!!.
Algumas coisas me chamaram a atenção para a dita frase na boca dessas pessoas, a primeira foi a veemência com a qual ela fora pronunciada, sim, porque havia nos lábios que a pronunciaram, mais do que o som das reveladoras palavras, havia, também, um sentimento de esgotamento claramente evidenciado. A segunda coisa que me chamou a atenção foi a diversidade nas idades dos pronunciantes: 50, 25, 80 e 17 anos, todas aproximadas. Percebam que tais números fazem alusão a todas as faixas etárias: adolescente, jovem, adulto e idoso, ficando de fora, apenas, a infância. A terceira coisa que me chamou a atenção foram os lugares onde foram pronunciadas, todos eles lugares de lazer, descanso e turismo, isto é, longe do estresse do dia a dia.
Em função do exposto faço duas considerações:
1)Todo ser humano tem limite. A frase que dá título a esse editorial revela isso: “Eu não suporto mais” é uma declaração de que o limite chegou ou de que se chegou ao limite. Penso que tal estado deve ser respeitado e considerado quando nele estamos pois passar dos limites é entrar num campo sobre o qual não temos domínio. Entrar nesse campo pode ser uma viagem sem volta independente da fase da vida em que estivermos (adolescência, Juventude, fase adulta ou terceira idade)
2)Quando estiver no limite, admita. Não esconda isso, não menospreze isso.
A não admissão é a comprovação cabal da falta de conhecimento de si mesmo. Pessoas quebram (física, psíquica e espiritualmente) por não conhecerem-se bem. Desconhecendo-se a si mesmos vão além do suportável, fazem mais do que o necessário, desejam mais do que é preciso e….quebram, muitas vezes sem que haja cura e ficam pelo caminho. Não brinque com o cansaço, lembre que ele é um ladrão de possibilidades. Lembremos que até Jesus reconhecia seus limites. Ficou em silêncio enquanto pôde e quando não pôde mais “Bradou em alta voz.”
Quanto à mim, as veses fico tb em meu limite. mais pronto para servir ao meu Senhor e à sua igreja.
Que venha 2010 com todos os seus desafios pois estamos Naquele que Renova a força ao cansado. Que Ele nos abençoe.
Deus te abencoe,
Pr.James Marklew

quinta-feira, 4 de março de 2010

O laser que tem tomado conta dos crentes....

Algum tempo atrás, tive a oportunidade de ler um livro escrito por Billy Graham, que versava sobre os sete pecados mortais da sociedade moderna. Um dos pecados ali descritos é o entretenimento, também conhecido por lazer.
Lembrei-me desse livro há mais ou menos duas semanas e o menciono aqui, como referência positiva para o tipo de vida que milhões experimentam, hoje em dia.
A sociedade moderna tem deixado o continente do fazer, em busca de alguma ilha de fantasia e, na verdade, antes de a atingir, está mergulhando no oceano do lazer.
É quase inimaginável o que se verifica atualmente.
As pessoas estão perdendo o gosto pelo trabalho, o prazer pela atividade, a satisfação pelo fazer.
Isto ocorre em praticamente todas as áreas e dimensões da vida.
Reportando-me mais especificamente ao Brasil, começo por lembrar que nossa querida Pátria está se tornando mundialmente conhecida como o país dos feriados, ou seja, a nação do lazer, que também podemos apelidar de o território do não-fazer.
Já circulam boatos no sentido de que uma senhora, provavelmente candidata ao mais alto posto do Governo terá como um dos ítens de sua plataforma eleitoral a redução da jornada de trabalho, ou seja, a reciclagem da indústria do lazer.
Alguns anos atrás o carnaval era uma festa (sic) de dois dias, mais precisamente domingo e terça-feira.
Mais tarde, a segunda-feira foi incluida. Depois, o sábado foi acrescentado.
Atualmente, o período vai de sexta a quarta, com direito a uma reprise dos campeões uma semana depois.
O imenso público fica em silêncio, pois está ansioso por aproveitar tantos para nada fazer.
Quando não se tem nada para fazer, começa-se a fazer precisamente aquilo que jamais deveria ser feito.
A Igreja entrou no embalo e os guerreiros de Cristo parecem muitas vezes os inativos de ninguém.
Muitos da nova geração jamais viram a presença da Igreja nos logradouros públicos, como antes. Nas salas dos hospitais, como no passado. Por toda parte, como na época da Igreja Primitiva.
Uma safra de pregadores sem currículo, de mensageiros sem passado, de "profetas" que jamais estiveram no deserto está anestesiando a Igreja no que diz respeito ao IDE, ao trabalho, á luta sem trégua, ao FAZER.
Nesta época de google, de facebook, de tv digital, de sofisticados videogames, de parques temáticos quase monstruosos, de twitter, de sonico, de bares com wi-fi, etc, está faltando disposição para fazer a Obra de Deus.
Estamos em uma notável encruzilhada.
A grande estratégia do Adversário está em funcionamento a todo vapor: induzir o Povo de Deus a nada fazer ou a ocupar-se do indevido, do inútil e do prejudicial.
Nunca mais se ouviu falar de um derramamento do Espírito Santo em reuniões convencionais, porque as prioridades agora são outras.
Por toda parte encontro homens de Deus decepcionados com o que assistem nos grandes plenários.
Os métodos humanos foram transportados para essas reuniões e a beleza da glória de Cristo já não é mais um ítem da agenda.
Os novos convertidos estão deixando de ser discipulados porque os discipuladores não querem fazer. Preferem o lazer.
Nalgumas comunidades já não há mais batismos em águas, porque isto depende basicamente do que a Igreja faz.
Que beleza o primeiro versículo do Evangelho de Lucas: FIZ o primeiro...
A pergunta de Deus a Caim continua ecoando por todo o planeta: QUE FIZESTE?
A pergunta de Deus a Elias soa perto de cada um de nós: QUE FAZES AQUI...
Somente existe um caminho, uma opção.
Essa opção é a decisão irreversível de perguntarmos ao Senhor Jesus o que a multidão do Dia de Pentecoste perguntou ao apostolo Pedro: QUE FAREMOS?
Decididamente não é hora de lazer. É HORA DE FAZER.
Deus te abencoe,
Pr.james Marklew Jr

Porque colocamos a culpa em Deus!!! Tragedia haiti e chile..


Não demora muito a de se pronunciar no meio protestante conservador alguma voz arbitrando às avessas em favor de Deus o mando, ou pelo menos a supervisão divina na catástrofe que se abateu sobre o povo haitiano e sobre o povo chileno. Sacando de qualquer manual de teologia sistemática uma pilha de versículos que legitime expressões como ira, cólera, vingança, juízo, relacionados a Deus no exercício da sua implacável justiça, devem em breve chuviscar em alguns púlpitos. Para estes, endossar qualquer dessas expressões é tão fácil quanto colocar a cabeça no travesseiro e dormir sossegadamente, crente que os fragmentos com que monta sua teologia - sempre em tese -, bastam por si mesmos.

Fragmentos que servem de argumento, que podem até silenciar para si os gritos das vítimas durante seu anestésico e proposital sono do esquecimento, mas não lá no mundo real, pelas ruas, debaixo dos escombros, cobertos com farrapos ensaguentados, com membros gangrenados, morrendo de sede, fome e medo. Lá os gritos não silenciam. Lá não há o sono do esquecimento.
Não é preciso discorrer os argumentos sobre os quais descansam estes que ao invés de silenciar e chorar, o que seria mais digno e humano, preferem lançar sobre Deus todo o ônus da tragédia. Não é preciso, pois, basta vasculhar o imaginário mítico arcaico e medieval para perceber que os acovardados sempre usaram do mesmo expediente para camuflar uma indiferença patológica em relação à vida, com uma pretensa reverência a Deus.
Neste caso o que importa é que seus argumentos são o que basta para seu modo de vida evasivo, denunciado pela incoerência entre o belo arranjo teológico em contraste com a dor humana, onde qualquer teoria que não tem liga com a vida se dissolve.
Também não é necessário discorrer sobre como coadunam a ideia de justiça divina com o fato das tragédias. Basta lembrar que (para estes) em última análise Deus tem algo a ver com isso, e que, de alguma maneira que nós vermes ignorantes, que só usamos 10% da nossa cabeça animal, estamos distantes de compreender. Seja, Deus tem um propósito maior em causar dano às pessoas, não sabemos qual, mas tem.
Promovem com isso um fatalismo no qual tudo já está por ordenação divina pré-determinado, inclusive e principalmente tragédias como a do Haiti e dp Chile. Algo como uma imensa rede armada pelo próprio Deus, onde por Sua vontade fixou o que os homens devem fazer, sendo a liberdade uma ilusão, pois, habitamos prosaicamente um mundo de antemão programado.
Se a Razão não tivesse encarnado seria tão mais fácil resignar e aceitar passivamente o fatalismo, calcado sobre a imagem de um Deus ambíguo, atacado e furioso com a raça humana, despejando diariamente raiva e disciplina na forma de assombrosas tragédias. Encarnar não quer dizer simplesmente encher temporariamente um corpo com alma. Encarnar significa se fazer corpo nos embates da vida que produzem cicatrizes que a ressurreição não apagam, pois, são as consequencias de se fazer um de nós. Encarnar é criar uma identidade. Criar identidade não significa se auto afirmar como ser-em-si, opaco, maciço, incólume. Antes, criar identidade é reconhecer-se um ser coletivo, pelo envolvimento com outros da mesma espécie, tornando um ser-para-os-outros, para todo o sempre.
O envolvimento do Cristo foi proféticamente antecipado pelo profeta que disse que ele tomou para si as dores que nos afligem, fazendo seu o nosso drama (Is 53.4).
Se ele toma para si nossas dores, como pode então ser Deus à causá-las? A não ser que estejamos numa brincadeira cósmica em que o papel que cada um interpreta seja fictício e toda dor e lágrima é como prêmio para o Grande Jogador. Embora a quem se sinta confortável nas mãos de um Deus que joga com os destinos das pessoas, viver debaixo dessa lógica nada mais que é que um mecanismo de fuga.
Como então alinhar a concepção de justiça divina ligada à imagem de um Deus belicista e vingativo, em comparação com a justiça do Reino a ser buscada anunciada por Jesus?
Se por um lado o conservadorismo de extrema direita diz que Deus é soberano e ponto final, por isso mata, aleija, faz mendigar o pão a quem Ele bem entende, por outro lado, Jesus desfaz essa lógica insana pela prática da compaixão e do envolvimento com os outros. É que para Jesus justiça tem a ver com cuidado, preservação e restauração da vida, libertação das amarras sociais e das estruturas malignas de coerção que desumanizam o humano.
Como harmonizar a ideia de um Deus que mata pessoas de fome, enquanto Jesus se compadece de uma multidão faminta, reproduzindo pães e peixes para lhes aliviar o vazio na barriga?
Como pensar que Deus tira arbitrariamente a vida, se Jesus, condoído, a devolve?
Como acreditar que Deus se utiliza de doenças e tira proveito da dor humana para atingir Seus fins, se Jesus sara a dor, curando quem se põe em seu caminho?
Como viver debaixo da supervisão de um Deus encolerizado com a raça humana enquanto Jesus caminha na contramão, pregando e vivendo a justiça em outras categorias, cuja ética é seu mais legítimo dever?
Se o homem que é mau sabe dar boas dádivas, quem dirá Deus (Mt 7.11). No caso do Haiti e do chile a ajuda humanitária que chega de todas as partes do globo fica na conta de quem, do Deus que é bom ou do homem que é mau? Parece que os papeis se invertem caso seja Deus o causador, ou o supervisor dessa tragédia em Porto Príncipe ou no Chile. Enquanto Deus esmaga e condena à danação, gente que já vivia num inferno existencial infindável, o homem cuida e tenta amenizar a dor de quem na vida só recebeu males. Se realmente é assim, o homem então está numa qualificação superior a Deus, já que mesmo sendo mau consegue sentir compaixão pelo semelhante, mesmo que tardiamente.
Faço minhas as palavras de Paulo Roberto Gomes em O Deus Im-Potente, quando diz que o Deus que Jesus nos apresenta não é um poder frio e distante que podemos acusar quando somos atingidos pela dor e pelo mal, mas alguém que, em Cristo, se tornou Deus humano, gritando conosco, intercedendo por nós quando silenciamos na angústia, quando protestamos contra o destino através do nosso grito, porque amamos e confirmamos a vida.
Que o Senhor te abencoe e que voce possa ver que Deus e muito mais que pensamos,ele e amor,compaixao e misericordia.
Pr.James Marklew Jr

Falando sobre minha humildade!!!


Há pouco, um amigo brincou na hora do almoço: “ainda hei de escrever um livro sobre como alcancei a verdadeira humildade”. Dei uma boa gargalhada, mas depois pensei: “disfarçamos arrogância com piadinhas desse tipo". O demônio da vaidade, que veste pele de cordeiro, se esconde nessas brincadeiras. Lidamos mal com a humildade porque o oposto também acontece: menosprezamos a nós próprios para revelar como conquistamos a virtude dos simples.
Algumas vezes me sinto forçado a assumir uma humildade que não é minha. Faço isso porque imagino conseguir calar a boca de meus inimigos se me ajoelhar em profunda consternação. Penso que deixarei as pessoas sem reação caso me auto-deprecie. “Com certeza”, sussurro em silencio, “aqueles olhares mordazes se contentarão ao me verem diminuído”.
Quero demonstrar o quanto estou acordado para a minha bestialidade; quero que meu pouco brilho seja suficiente para compensar possíveis suspeitas sobre minha arrogância. Rastejo procurando mostrar para probos conservadores que estou consciente de que não passaria em seus testes de qualidade. Torno-me desprezível imaginando que vou suavizar observações sobre meu nariz empinado. Mas os cenhos não relaxam. Parece que a minha humilhação é, e permancerá, insuficiente para refazer preconceitos.
Sendo assim, resolvo assumir uma pitada de altivez – Calma, tomarei todo o cuidado para que ela não degringole em soberba! – “A soberba precede a queda!”. Nutrirei apenas um santo orgulho; orgulho de ver-me sem depender do juízo de quem me odeia. Não quero mais condescender com o apetite voraz dos que não gostariam de mim nem que nascessem asas angelicais nas minhas costas. Jamais vou conseguir agradar quem já decidiu que sou intolerável.
Nesse santo orgulho, ressaltarei a Graça; Graça eficaz, que conseguiu transformar-me no que sou. Quando o alfinete dos bruxos estiver perto de envenenar-me com autodepreciação, gritarei o versículo paulino: “Sou o que sou pela Graça”.
Não me basto. Preciso de amigos, careço de interlocutores. Não me auto-referencio em nada. Não me avalio a partir dos palcos da vanglória. Mas, adianto-me em dizer: reconheço o meu valor. Sou único e especial. Minha existência é peculiar. Minha vida custou caro, caríssimo.
Recuso confundir humildade com auto-desprezo. Aprendi a ser misericordioso comigo mesmo. Rio de meus erros. Não me iludo, vez por outra tento encapar-me com pieguice. Mas se devo enfrentar o cotidiano áspero, vou encontrar coragem de seguir adiante; adquiro coragem amando a Deus e a mim mesmo.
Reconheço as minhas limitações, mas não escondo os meus talentos. Não, não sou um gênio. Jamais serei indicado para qualquer Academia Tupiniquim de Letras. Contudo, evito o outro extremo; não sou um zero à esquerda.
Estou satisfeito em lutar com as armas que disponho. Os meus parcos conteúdos são o que tenho.
André Comte-Sponville afirmou que “humildade é o ateísmo na primeira pessoa: o homem humilde é ateu de si, assim como o não-crente o é de Deus”. Desalojado de castelos inexpugnáveis, desnudado de falsas onipotências, aliviado de roteiros extenuantes, sigo celebrando a vida sem megalomanias; só posso oferecer o que tenho. Se não agrado a todos, se constranjo e se incomodo, lamento. O pouco que conheço de mim não dá para alardear grandeza, mas também não tenho o direito de ser inclemente comigo mesmo.
Recuso-me a posar de bom moço, essa humildade não passaria de empáfia.
Pr.James Marklew Jr

quarta-feira, 3 de março de 2010

Meu novo compromisso com a vida....


Meu compromisso com a vida

Olho para o passado com lascas  e pontas de melancolia. Caminhos que nunca trilhei hoje parecem bem mais fáceis. Amores que exigiram coragem voltam a me seduzir para me deixar ainda mais triste. Aventuras que nasceram de narcisismos e falsas onipotências reclamam explicações; como justificar tanto delírio? Não, não pretendo remontar passado. Desisto de qualquer tentativa de ressuscitar o que jaz sob a decepção.
Para refazer meu compromisso com a vida, abandono o rigor de um humanismo idolátrico. Não idealizo as iniciativas ideológicas. Sei que toda instituição convive com a sua própria inutilidade. Também não me prostro no altar do meu eu; descreio da capacidade humana de erguer-se pelos próprios poderes. Meu existencialismo é frágil, carregado de suspeita. Minha religião, cheia de decepção. Minha ideologia agoniza debaixo dos escombros da modernidade.
Para refazer meu compromisso com a vida, largo na beira da calçada as metas-narrativas. Desconfio dos projetos globais. Incoerência entre discurso e prática me desesperam. A incapacidade de vertebrar o que acredito de coração me enoja. Criei cismas. Rio por dentro; é meu jeito de sobreviver as coisas que tanto me irritavam no passado. Sei que preciso aniquilar os fantasmas que me deixaram com a sensação de ser um deus.
Para refazer meu compromisso com a vida, desisto de tentar levar a ferro e a fogo qualquer coisa. Erros me fizeram bem. Boas ações me arruinaram. Amigos me entristeceram. Desconhecidos me acolheram. Quando planejei, empaquei. Por outro lado, inesperadamente a vida deu certo sem planejamento. Sofri também com pecados. Paguei um alto preço por ser indolente. Mas, incrível, quando deixei para o dia seguinte o que deveria fazer hoje, foi bom.
Para refazer meu compromisso com a vida, quero ser leve como a pluma que escapou da asa do cisne, denso como o ruço que cobre a madrugada, escuro como a noite tropical sem lua, e transparente como o mar do Mediterrâneo. Hei de aprender a não discursar. Almejo ser mais enfático mas só em ternura; mais brando em afirmações. Pretendo rearrumar minha maneira de falar. Quero voltar a olhar para o nada, como as crianças; a entrecortar frases com longas pausas, como os monges; a ritualizar os instantes, como os namorados.
Para refazer meu compromisso com a vida, espero envelhecer sem grandes espectativas em coisas erradas. Acolher as doidices dos jovens, lembrando de como as minhas faziam sentido. Celebrar cada manhã como uma ressurreição. Aguardar o pôr-do-sol como uma grávida anseia pelo primeiro choro do filho. Plácido como um lago entre duas montanhas, espero encarar a morte. E que não reste nenhuma nesga de frustração em minha alma. E que eu descanse no sábado final com um sorriso maroto, sorriso de quem foi embora dizendo: valeu viver.
Pr.james Jr

Aprendendo algumas coisas....


ESTOU APRENDENDO que o ato de amar não pode ser confundido com auto- aniquilação, a fim de satisfazer carências alheias conseqüentes de necessidades emocionais e problemas mal resolvidos de gente que não decide crescer,que meu passado pode ter enorme influência sobre minha história - conduta e decisões - mas que uma vez conscientizado disso, posso assumir as rédeas de minha vida, decidindo meus valores e rumos que devo tomar, que meus heróis, são gente de carne e osso, vulneráveis, cheios de defeitos e erros – exatamente como eu – mas que decidiram avançar contrariando as fraquezas e dúvidas do próprio coração, obtendo êxito sem máscaras e sem “efeitos especiais, que não posso esperar colher o mesmo que outra pessoa (que muito plantou) colheu, se meus esforços são débeis, meus compromissos são rasos, minha dedicação é pequena e minha determinação fraca, que não devo esperar consenso ou aprovação das pessoas a meu respeito, porque nunca terei ou serei uma unanimidade e sempre haverá gente que me antipatizará gratuitamente e que - a despeito dos meus esforços - jamais mudarão a forma de pensar sobre mim.
ESTOU APRENDENDO que por mais que deseje proteger meus filhos e as demais pessoas que amo, jamais poderei livrá-los daquela “quota” de sofrimentos e pesares que todos os mortais devem suportar – e caso conseguisse isso, estaria lhes fazendo mais mal que bem, pois estaria a destruir o crescimento, maturidade e aperfeiçoamento que nos vem por meio das adversidades, que por mais solidário que alguém seja para com outro, “ da pele para baixo” cada um conhece sua própria dor, e jamais compreenderemos plenamente o que machuca o outro: preciso respeitar as dores alheias! Que a cada dia que passa, sou mais incapaz de assentar-me como juiz e arbitrar questões que só dizem respeito à consciência do outro, e cada um deve decidir seu caminho de acordo com seus valores e experiência de vida, que meu romantismo de ver a vida deve ser equilibrado com a realidade mais selvagem e crua, porque alguns inimigos não compartilham do meu Idealismo humanitário, as vezes da minha inocência e tirarão proveito de minha boa vontade para destruir meus sonhos e projetos.
ESTOU APRENDENDO que por maiores que sejam meus esforços, as coisas continuarão a funcionar sem a minha intervenção – devo suprimir todo impulso megalomaníaco – fazer a minha parte, sem assumir o papel de “Messias” que não é o meu! Que não posso parar de aprender, porque como humanos – fragmentados, parciais e relativos que somos – convém desinflamar o “ego” ao falar de dogmas, verdades pétreas, conceitos acabados e sistemas fechados. Estou em permanente aprendizado, e como aprendiz na vida, preciso estar sempre aberto para o desafio do novo, do inacabado, do porvir.
Pr.James Jr


Algumas de minhas mensagens!!ALGUMAS VERDADES QUE NAO PODEMOS ESQUECER!!

Paz do Senhor a todos!!
Aqui vai apenas um resumo do que pregamos um dias desses....
Algumas verdades que jamais podemos esquecer;

1.tudo tem seu tempo determinado
a.Tempo de plantar
b.Tempo de cultivar
c.tempo de colher
ou seja que anda de acordo com o relogio de Deus nunca se perde,espere o tempo de Deus!

2.Uma escolha errada pode trazer consequencias irreparaveis;
Lembre-se sua vida e resultado de suas escolhas,na biblia podemos ver algumas escolhas erradas e suas conseguencias:
*Jonas escolheu fugir,foi a causa da tempestade
*sansao escolheu satisfazer os desejos desordenados da carne e acabou sendo escravo dos seus inimigos
*Judas escolheu vender Jesus e acabou sua vida em uma forca
*Filho prodigo escolheu sair de casa no tempo errado e de forma errada e acabou indo parar no meio dos porcos
Uma escolha errada pode comprometer todo o projeto de Deus para a nossa vida,compromete o cumprimento das promessas de Deus em  nossas vidas.Por isso espere o tempo de Deus!!Ha caminhos que parecem direito,mas o seu fim e a morte PV.14.12,Deus quer ser o senhor das nossas escolhas.
Podemos encontrar na biblia exemplos de pessoas que acertaram;
*Moises,escolheu sofrer com o povo de Deus
*Abraao escolheu obedecer a Deus mesmo sem saber para onde iria
*Jose abriu mao de um progama com a esposa do patrao,escolheu honrar a Deus e o patrao

3.Muitas oportunidades sao unicas na vida.
*Quando se tem a conviccao da vontade de Deus,nas oportunidades que surgem,nao se brinca com isso
*Exemplos de pessoas na biblia que souberam dar importancia a importancia necessaria para as oportunidades surgidas:
#Jaco quando lutou com o anjo,ele nao largaria o anjo ate que sua bencao viesse,ou seja ele nao perdeu sua oportunidade.
#Rebeca ao se decidir por isaque,ela nao perdeu sua oportunidade.
#Davi quando foi buscar a arca na casa de obedeedom,nao perdeu a sua oportunidade de adorar ao Senhor.
A melhor definicao de sucesso e:talento+preparo+oportunidade=sucesso
Muitas pessoas nao atigem o sucesso em muitas areas da vida porque nao levam a serio as oportunidades que Deus da.

4.A lei da semeadura e infalivel;
*E impossivel colher laranja quando se planta abacaxi
*E impossivel colher muito quando se planta pouco
*Plantar e opicional,colher e obrigatorio

5.Nao basta estar na igreja,e preciso ser igreja;
Quais a marca da igreja?
Comunhao,
santificacao,
missao,
adorar,
servir
e vitoria sobre o inferno.

6. Deus nao desiste de voce;
Voce foi criado para louvar  e gloria dEle
Ele investiu o que tinha de mais precioso em voce
Voce nao merece,mais precisa
Deixo aqui estas 6 verdades que nao podemos esquecer em nossas vidas,que Deus te abencoe a cada dia,
Pr.James Marklew Jr

Oi,Hoje estava pensando no trabalho algumas coisas acerca de nossas vidas e sabe o que:

Nao deixe ninguem lhe dizer que esperar grandes coisas nao e certo.Deus realiza sua obra na terra atraves de sonhadores!! Ou seja seu crescimento e algo que depende somente de voce,e sabe de uma coisa:Crescer siguinifica mudar e mudar envolve riscos,uma passagem do conhecido para o desconhecido,mudanca nao e uma tragedia,a maior tragedia da vida nao e a morte fizica,e quando a fe e a confianca em Deus morrem em nos enquanto ainda estamos vivos,por isso viva a vida de uma forma em que Deus se agrade de suas mudancas para seu crescimento.
Algo que Deus tem me dado e quero compartilhar com voce para encerrar:Deus nao precisa castigar ninguem pelos pecados,o pecado e o propio castigo,ois devira as pessoas por dentro e afastam de Deus,o objetivo de Deus nao e castigar e sim curar!!



Pr.James Marklew Jr